Processos icônicos

COMEMORAÇÃO DO TRICENTENÁRIO DA INSTALAÇÃO DA COMARCA DO SERRO (1720-2020)
PROCESSOS ICÔNICOS

Sertão dos Cataguases, início do século XVIII: vastas extensões de terras esparsamente habitadas, selvagens, inexploradas ou pouco conhecidas, não cartografadas, de limites fluidos e intangíveis. Regiões ora dominadas por densas florestas, ora por imensas campinas. Populações autóctones amistosas e hostis. “Terra sem lei, sem rei e sem Deus”, de acordo com o historiador Padre Antonil. Cenário de violência, roubos, assassinatos e toda sorte de injustiças, onde prevaleciam desregramentos, excessos, conflitos e distanciamento da ordem e da lei.

Nesse contexto se inicia a montagem do arcabouço administrativo-judiciário da região das Minas, processo esse intimamente vinculado à necessidade de regulação da atividade mineradora em frenética expansão e da marcha da civilização e ocupação de territórios que, em curto espaço de tempo, viram-se transformados em núcleos urbanos (Vila do Carmo, Vila Rica, Vila de Sabará, Vila do Príncipe).

Com a intensificação do movimento de ocupação das áreas mineradoras surgiu a necessidade de criação de unidades político-administrativas cada vez menores – termos, vilas, comarcas –, cujo propósito era, sobretudo, o de facilitar o controle e a fiscalização por parte da Coroa portuguesa.

Em 6 de abril de 1714, o governador da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro (desmembrada da Capitania do Rio de Janeiro em 1709), Dom Brás Baltazar, dividiu administrativamente o território da região em três comarcas: a Comarca do Rio das Velhas, a Comarca de Ouro Preto e a Comarca do Rio das Mortes, que tinham como sede, respectivamente, os Conselhos Municipais das Vilas de Sabará (Sabarabuçu), Vila Rica e São João del-Rey. A Ordem Régia de 16 de março de 1720 criou a grande Comarca de Serro Frio (desvinculada da imensa comarca do Rio das Velhas), sediada na Vila do Príncipe, cuja jurisdição compreendia terras de todo o norte-nordeste do atual Estado das Minas Gerais.

Figura 1: Comarcas de Minas - séc. XVIII
Figura 1: Comarcas de Minas – séc. XVIII

Figura 2: Comarca do Serro Frio - 1778
Figura 2: Comarca do Serro Frio – 1778

A comarca foi instalada na região nomeada pelos índios de Ivituruí (morro do vento frio), daí o nome Serro Frio ou Serro do Frio, junto à Serra do Espinhaço, onde, por volta de 1702, foram descobertos veios auríferos. Dividia-se em dois grandes termos: o do Serro Frio e o de Minas Novas (Vila do Bom Sucesso do Fanado de Minas Novas).

Para celebrar os 300 anos de instalação da comarca do Serro, o Arquivo Permanente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais apresenta uma coleção de processos judiciais relacionados a grandes personalidades da região serrana.

Diz-se no Serro que há uma personalidade nascida na região para quase cada dia do ano. Políticos, juristas, escritores, religiosos, militares, médicos… Nomes como Padre Rolim, Simão da Cunha Pereira, Theófilo Ottoni, João Pinheiro, Sabino Barroso, General Carneiro, Conselheiro Pena, Edmundo Lins, Pedro Lessa.

Há que se destacar também a importância das grandes mulheres da comarca do Serro Frio (Jacinta de Siqueira, Maria da Cruz, Maria do Ouro Fino, Chica da Silva), que ousaram desafiar a sociedade patriarcal, escravagista e elitista de sua época, e se constituíram em exemplos de coragem, força e empoderamento.

Por meio de documentos judiciais e sob o olhar atento da História, é possível reconstituir o modo de pensar, de agir, de fazer justiça de uma sociedade. Dessa documentação irrompem características sociais, culturais, religiosas e familiares de determinados grupos que permitem a reconstrução do espaço da freguesia, da vila, da comarca. No caso específico de Minas Gerais, podemos extrair dos processos judiciais personagens, desafios e lutas cotidianas que contribuíram na construção do Estado e do sentido de mineiridade. No dizer do pesquisador e historiador José de Alcântara Machado:

À luz que se irradia dessas laudas amarelecidas pelos anos e rendadas pelas traças, vemo-las surgirem vagarosamente do fundo indeciso do passado e fixarem-se nas encostas vermelhas da colina fundamental, as casas primitivas de taipa de mão e de pilão. […] É o sítio da roça, que aparece […]; as palhoças de agregados e escravos; o verde robusto e lustroso da mata convizinha […] (MACHADO, José de Alcântara. Vida e morte do bandeirante. São Paulo: Livraria Martins Editora, 2006, p. 34).

Sônia Santos
Historiadora/Bacharel em Direito
Coordenadora do Arquivo Permanente do TJMG

documentoClasseNomes identificadosAnotações
Ação Sumária de Cobrança de Dívida
22 de novembro de 1890
- Affonso Alves de Queiroz (1)
- Silvéria Carolina Dias Camargo (2)
- Izabel Jacintha Dias Camargo (2)
- Marianna Augusta Dias Camargo Lessa (2)
- Sabino Alves Barroso Júnior - Advogado (3)
- Henrique Carlos de Vasconcellos Lessa - Escrivão
- Agostinho José Ferreira Andrade (4)
- Dario Augusto Ferreira da Silva (3 e 5)
- Brígida Lopes da Silva Leite - Indicada como devedora de dívida (em outro processo) para com as ora devedoras, cobrança esta para a qual foi contratado o advogado Agostinho José Ferreira Andrade, que receberia 20% do que se apurasse - f. 5
- Antônio Rodrigues Coelho Júnior - Juiz Municipal - f. 12/13
- Pedro Caetano Sanhes de Moura (5)
- Benigno Fernandes Leão (6)
- Seraphim Meneses - Testamenteiro de Brígida Lopes da Silva Leite - f. 21
- Agostinho Andrade - Advogado no processo (provavelmente inventário) de Brígida Lopes da Silva Leite - f. 21
- Simeão Ferreira Rabello - Escrivão das Execuções do Serro - f. 21
- José Maria Brandão - Advogado no processo (provavelmente inventário) de Brígida Lopes da Silva Leite, que substabeleceu para o advogado Agostinho Andrade - f. 22
- Antônio Marques de Oliveira - Contador do Juízo - f. 26
- Procuração outorgada pelo credor cessionário aos seus advogados - f. 3/4.
- O termo do "contrato", firmado entre as devedoras (2) e o credor originário (1), foi firmado no Distrito de Nossa Senhora Mãe dos Homens (atual Município de Materlândia), em 25 de agosto de 1888 - f. 7.
- Audiência realizada em 17 de janeiro de 1891 - f. 12/13.
- Mandado de citação das Rés - f. 14/15.
- Contestação apresentada pelas Rés - f. 18/20, na qual mencionam dispositivos da norma que regulava o processo civil na época (Decreto nº 737, de 25 de novembro de 1850).
- Contas das custas - f. 26.
- Sentença às f. 24/25. O juiz, cujo nome não se identifica, considerou que a petição do autor não preenchia os requisitos legais.

(1) Credor cessionário - Autor.
(2) Devedoras - Rés.
(3) Advogados do credor cessionário. Posteriormente, o advogado Dario A. F. da Silva passou a ser advogado das Rés (f. 16/17).
(4) Advogado e credor cedente (originário).
(5) Advogado das Rés (f. 16/17).
(6) Escrivão de Paz e de Polícia da 'Freguezia' de Nossa Senhora Mãe dos Homens - f. 17.
Divisão e Demarcação de Terras
3 de maio de 1935
- Oswaldo França - Autor
- Francisco de Moura e Silva - Escrivão - f. 6
- José Miguel Alves da Costa - Juiz Municipal - f. 13
- Joaquim Justiniano Dayrell (1) (3)
- Amélia Freitas Dayrell (1)
- Manoel Quintino da Silva (2)
- Delphina Ferreira - f. 105 (2)
- Agostinho Rodrigues Ferreira (3)
- Bento Ferreira (3)
- João Rodrigues Ferreira (3)
- Joaquim Ferreira dos Santos (3)
- Gabriel Pereira dos Santos (3)
- Rufino Rodrigues Ferreira (3)
- José Ferreira (3)
- José Lucas dos Santos (3)
- Joaquim Ferreira (3)
- Maria Vianna (3)
- Galdino Alves de Queiroz (3)
- Hortêncio Quintino da Silva (3)
- Manoel Ferreira da Costa (3)
- Maria Fernandes de Jesus (3)
- José de Assis Rocha - Juiz de Direito - f. 10
- Henrique Irineu Fidélis de Andrade - Porteiro do Juízo (Oficial de Justiça) - f. 10 e 100
- Benedicto de Araújo Pinto - Promotor de Justiça em exercício - f. 10
- Manoel Zuanny Delphin Pereira - Advogado - f. 10
- José Generoso Ferreira (4) - f. 11
- Paulo Dayrell da Cunha (4) - f. 11
- Raymundo Cardoso de Paula (5) - f. 11
- Antônio Gomes Dumont (5) - f. 11
- Eusebio Ribeiro Caldas (5) - f. 11
- Joaquim Ferreira de Oliveira e Sousa - Escrivão - f. 28
- Alcibiades Nunes de Avila e Silva - Escrivão - f. 29
- Francisco Quintino da Silva - Filho e herdeiro de Delfina Ferreira - f. 105
- Thomé de Vasconcellos - Promotor de Justiça - f. 163 e 238
- Manoel Luanny Delphim Pereira - Advogado - f. 163
- José Cantídio de Freitas - Juiz de Direito que conduziu as audiências realizadas em 7 de março, 2 de maio e em 18 de julho de 1936 - f. 163, 165
- Sítio denominado “Que Geme - Ferreiras”, localizado no Distrito de Mãe dos Homens (atual Município de Materlândia) - descrição do imóvel à f. 2.
- O imóvel foi vendido ao ora Autor por 20 mil réis, conforme documento datado de 8 de março de 1935 - f. 5/6v.
- Certidão de compra e venda do imóvel - f. 7/8.
- Audiência realizada em 25 de maio de 1935 - f. 10/12.
- Juramentos do agrimensor e dos arbitradores - f. 15/17.
- Audiências realizadas em 15 de junho e em 6 de julho de 1935 (réus ausentes em ambas) - f. 17/19.
- Documentos que atestam várias operações de compra e venda de terrenos, inclusive com algumas guias de pagamentos dos respectivos tributos - f. 22/99, 105/153.
- Audiências realizadas em 23 de novembro, 7 e 9 de dezembro de 1935 - f. 100/104.
- Os arbitradores fixaram o valor do imóvel em "200 mil réis por alqueire de oitenta litros de semeadura de milho" - f. 160.
- O agrimensor apresentou cálculo segundo o qual a extensão do terreno objeto do processo é de 37 alqueires ou “2.960 litros“ - f. 161.
- Laudo dos arbitradores - f. 162.
- Audiência realizada em 7 de março de 1936 - f. 163.
- Despacho determinando a divisão do imóvel, com base no laudo dos arbitradores - f. 164.
- Audiência realizada em 2 de maio de 1936 - f. 165.
- Contrato entre o agrimensor José Generoso Ferreira e o autor da ação, Oswaldo França - f. 166.
- Folhas de pagamento (uma espécie de partilha) - f. 167/169.
- Escrituras de compra e venda e registros de imóveis - f. 170/191.
- Folhas de "pagamentos" (divisão dos quinhões de terras) - f. 192/197 e 199/227.
- Audiência realizada em 18 de julho de 1936 - f. 227.
- Custas finais - f. 229/232.
- Sentença proferida, em audiência, em 25 de julho de 1936 - f. 237/239.

(1) Vendedor, junto com sua mulher, do terreno objeto do processo.
(2) Marido e mulher, de quem se originou a propriedade do terreno objeto do processo.
(3) Confrontantes/Réus - f. 3.
(4) Agrimensores indicados pelo Autor, sendo que foi intimado José Generoso Ferreira (f. 15).
(5) Arbitradores (funcionavam como uma espécie de peritos, que avaliavam os bens) indicados pelo Autor, sendo que somente Raymundo Cardoso de Paula e Antônio Gomes Dumont foram intimados (f. 15).
Petição de Herança
7 de abril de 1899
- Antônia Ferreira - f. 119 - Falecida em 18 de fevereiro de 1878 - f. 2 (1)
- José Augusto dos Santos (segundo marido de Antônia Ferreira Lins, com quem se casou em 20 de agosto de 1874) (1)
- Antônio Pereira Lins
- Edmundo Pereira Lins
- Luiz Gomes Ribeiro (2)
- Maria Salomé Campos Gomes Ribeiro (2)
- Antônio Luiz de Figueiredo (3)
- Maria Augusta de Figueiredo (3)
- Arthur Augusto de Queiroz (4)
- Ermelinda Augusta dos Santos de Queiroz (4)
- Pedro Augusto dos Santos
- Maria Augusta de Cássia
- Sebastião Augusto dos Santos
- Manoel Generoso de Almeida e Silva (e sua mulher, “Dona Antônia”)
- Gabriel Augusto dos Santos
- Antônio Leão Monteiro de Moura - Advogado
- José Maria Brandão - Advogado - procuração f. 54/55.
- Manoel Barbosa de Freitas Cordeiro - Advogado - f. 57/58
- Dario Clementino da Silva - Advogado - procuração f. 6/8
- Simeão Ferreira Rabello - Tabelião da Comarca do Serro - f. 10
- Henrique Carlos de Vasconcelos Lessa - Escrivão do 1º Ofício da Comarca do Serro - f. 87
- Antônio Rodrigues Coelho Júnior - Juiz da Comarca do Serro - f. 21
- Manoel Lourenço de Azevedo - 1º Tabelião e Oficial do Registro de Hipotecas da cidade de Carangola (recebeu e autuou a carta precatória)
- Polidoro de Cassia e Souza - Segundo Tabelião de Notas
- Tenente João José da Silva Gouvêa (5)
- Alferes Antônio Alves dos Santos Trindade (5)
- Antônio Pereira Lins, Edmundo Pereira Lins, Luiz Gomes Ribeiro, Maria Salomé Campos Gomes Ribeiro, Antônio Luiz de Figueiredo, Maria Augusta de Figueiredo, Arthur Augusto de Queiroz, Ermelinda Augusta dos Santos de Queiroz e Pedro Augusto dos Santos são filhos e herdeiros de Antônia Ferreira Lima são filhos e herdeiros do primeiro casamento de Antônia Ferreira Lins com Miguel Pereira Lins - f. 1.
- Pedro Augusto dos Santos, Maria Augusta de Cássia, Sebastião Augusto dos Santos, Manoel Generoso de Almeida e Silva e sua mulher, “Dona Antônia”, e Gabriel Augusto dos Santos são herdeiros de José Augusto dos Santos - f. 2.
- INTERESSANTE: às f. 10/17 há o traslado de um pacto antenupcial, firmado em 20 de maio de 1874, entre José Augusto dos Santos e Antônia Ferreira Lins, segundo o qual não haveria comunicação dos bens adquiridos por ele antes do casamento ("e que eram muito conhecidos"), nem os adquiridos por qualquer doação ou herança (cláusula primeira). Há outras no documento que não cabe aqui transcrevê-las, inclusive a 5ª, segundo a qual, no caso de o outorgante morrer primeiro que a outorgada, esta, "se conservasse a viuvez sem casar, e guardando a honestidade e o recato", teria direito ao dote, a ser pago pelos herdeiros, além de quatrocentos mil réis, para coadjuvação (ajuda) em suas despesas.
- Testemunhas no pacto antenupcial:Tenente João José da Silva Gouvêa e o Alferes Antônio Alves dos Santos Trindade - f. 14.
- Consta testamento de José Augusto dos Santos, no qual ele indica quais seriam os seus herdeiros universais: as duas filhas. Maria Augusta, casada com Antônio Luiz de Figueiredo, e Ermelinda Augusta, casada com Arthur Augusto de Queiroz) - f. 18.
- Audiência em 15 de abril de 1899 - f. 21/23.
- Autorização/alvará judicial para o cidadão Dario Clementino da Silva advogar no processo, "visto que os advogados da comarca não teriam aceito a ação" - f. 24.
- Mandado de citação, com certidão do oficial de justiça, do inventariante e dos herdeiros de José Augusto dos Santos - f. 31/33.
- Carta precatória expedida à Comarca de Santa Luzia de Carangola, lá autuada em 24 de abril de 1899 - f. 34/48.
- Contestações: f. 60/61, 67/70, 126/127.
- Audiência em 22 de julho de 1899 - f. 81/83.
- Termo de desistência de petição de herança por Arthur Augusto de Queiroz - f. 96.
- Carta precatória expedida à Comarca de Santa Luzia de Carangola, lá autuada em 22 de julho de 1899 - f. 98/114.
- Audiência em 9 de outubro de 1899 - f. 157/160.
- Audiência em 21 de outubro de 1899 - f. 161/162
- Sentença datada de 26 de fevereiro de 1900, às f. 207/218, na qual o pedido de petição de herança foi julgado procedente (f. 217), e se justifica o excesso de prazo "em razão das diligências do inventário fora da sede da comarca, serviços do Júri e outros que demandaram a atenção do juiz..."

(1) Marido e mulher.
(2) Marido e mulher.
(3) Marido e mulher.
(4) Marido e mulher.
(5) Testemunhas no pacto antenupcial.
(6) Este processo de petição de herança está relacionado a um outro documento, abaixo analisado (nº 5 desta planilha) e identificado na relação de processos como “Sentença - Ação Ordinária” e que, ao que parece, é um traslado (“cópia”) da sentença proferida neste processo.
Ação de Força (Embargos e Manutenção de Posse)
7 de outubro de 1887
- Barão e Baronesa do Serro (José Joaquim Ferreira Rabello e sua mulher Maria Teresa Ferreira Rabello) - Autores (1)
- Herdeiros de José da Silva Franco - Réus - f. 2
- Viúva e herdeiros de José Ferreira Brandão - Réus - f. 2
- José Domingos Alves Ferreira - Réu - f. 2
- João Gualberto Pereira da Silva - Advogado dos autores - f. 5/6
- Maria Narcisa de Moraes, viúva de José Ferreira Brandão - Ré - f. 3
- Joaquim Casemiro de Oliveira e sua mulher, D. Hermelinda - Réus - f. 3
- Honorato Moreira (sobrenome pouco legível) da Silva e sua mulher, D. Maria - Réus - f. 3
- Antônio Ferreira Brandão - Réu - f. 3
- Henrique Carlos de Vasconcellos Lessa - Escrivão/Tabelião - f. 6, 16
- Alexandrino Zacharias da Silva (2)
- José da Silva Franco (2)
- Polydoro de Cássia e Sousa (3)
- Joaquim Bernardino Pereira de Queirós - Juiz Municipal Suplente - f. 16
- Antônio Rodrigues Coelho Júnior - Nomeado 'curador dos órfãos' dos filhos de D. Maria Narciza de Moraes - f. 16
- Antônio Rodrigues Coelho Júnior - Curador dos órfãos
- Pedro Ferreira Brandão (4)
- João Ferreira Brandão (4)
- José Miguel Brandão (4)
- Alegam os Autores estarem na posse de um terreno (Chácara Ouro Fino) desde 1882, por compra feita dos herdeiros de José da Silva Franco (nos autos há um traslado da escritura, datada de 24 de janeiro de 1882 - valor da compra: 600 mil réis).
- O Réu José Domingos, autorizado pelos demais Réus, estaria derrubando mata, roçando e plantando em terreno dos autores.
- A ação buscou ordem de paralisação das atividades desenvolvidas pelo Réu José Domingos (embargo do serviço), sob pena de multa de 50 mil réis em favor da Casa de Caridade da cidade do Serro.
- Traslado da escritura, datada de 24 de janeiro de 1882, de compra e venda do terreno objeto do processo - f. 7/11.
- Termo de juramento do curador nomeado - f. 16/17.

(1) Nos autos não aparece, em momento algum, os nomes do Barão e da Baronesa do Serro. Informação obtida na internet.
(2) Vendedores do terreno objeto da ação ao Barão do Serro - f. 7.
(3) Tabelião que lavrou a escritura de compra e venda do imóvel objeto da ação - f. 11.
(4) Filhos menores (órfãos) de Maria Narcisa de Moraes, viúva de José Ferreira Brandão - Réus - f. 3.
Sentença Civil - Traslado de Ação Ordinária de Petição de Herança (1)
22 de março de 1900
- Major Antônio Pereira Lins (e outros) - f. 2
- Pedro Augusto dos Santos (e outros) - f. 2
- Antônio Rodrigues Coelho Júnior - Juiz de Direito da Comarca do Serro - f. 2
- José Augusto dos Santos (falecido, cujos bens se relacionam ao processo) - f. 3
- Simeão Ferreira Rabelo - Escrivão - f. 3
- Edmundo Pereira Lins - f. 4
- Luiz Gomes Ribeiro - f. 4
- Maria Salomé Campos Gomes Ribeiro, mulher de Luiz Gomes Ribeiro - f. 4
- Antônio Luiz de Figueiredo - f. 4
- Maria Augusta de Figueiredo, mulher de Antônio Luiz de Figueiredo - f. 4
- Arthur Augusto de Queiroz - f. 4
- Ermelinda Augusta dos Santos Queiroz, mulher de Arthur Augusto de Queiroz - f. 4
- Antônia Ferreira Lins - falecida (2) - f. 4
- José Augusto dos Santos, marido de Antônia Ferreira Lins - falecido (2) - f. 4
- Pedro Augusto dos Santos - f. 7
- Sebastião Augusto dos Santos - f. 8 (3) - f. 7
- Antônio Leão Monteiro de Moura - Advogado - f. 9
- José Maria Brandão - Advogado - f. 10
- Manoel Barbosa de Freitas Cordeiro - f. 10
- Gabriel Augusto dos Santos - f. 12
- Manoel Barbosa de Freitas Cordeiro - f. 10
- Manoel Luiz Ottoni - Oficial de Justiça - f. 16
- Dario Clementino da Silva - Procurador - f. 19
- Pedro Augusto dos Santos - f. 34
- Certidão de citação dos réus - f. 15/16.


(1) Este documento parece ser um traslado (“cópia”) da sentença proferida num processo de “Petição de Herança”. É provável se tratar de um processo de carta de sentença (inclusive há uma menção a esses termos na f. 94) através do qual os herdeiros de Antônia Ferreira Lins buscam a execução da sentença proferida no outro processo de inventário.

(2) À f. 4 consta informação de que o casamento de José Augusto dos Santos com Antônia Ferreira Lins se realizou em 20 de agosto de 1874.

(3) Residente em Santa Lúcia de Carangola, tendo sido requerida a expedição de carta precatória para sua citação - f. 8.
Execução
19 de agosto de 1846
- Ernesto Benedicto Ottoni - Exequente - f. 1
- Manoel da Costa Reis Oliveira - Executado - f. 1
- (Alferes) José Pereira de Magalhães - Juiz Municipal Substituto - f. 1
- João Baptista de Almeida e Silva - Solicitador de Causas das Auditorias Públicas - Procurador do Exequente. - f. 1
- Bernardino José de Queiroga - Procurador do Exequente
- Antônio Honório Ribeiro - Porteiro do Juízo (quem apregoava as partes quando da realização das audiências) e Oficial de Justiça - f. 2,13 e 15
- Simão da Silva Pereira Lins - 2º Tabelião Judicial - f. 2
- Joaquim Pio da Costa - Procurador do Executado - f. 5
- José Rodrigues de Andrade - Depositário da quantia apreendida (800 mil réis) - f. 9v
- Há uma sentença, datada de 1º de abril de 1846, condenando o ora Executado ao pagamento "da quantia pedida pelo autor nos autos" - f. 6.
- Na 'Ação de Reconhecimento e Assignação de Prazo de 10 dias', houve uma audiência em 18 de março de 1846, quando houve a confissão e o reconhecimento da dívida por parte do Executado.
- A dívida original era de 751.850 réis, à qual se somaram 71.873 réis de prêmio (juros) e 13.655 réis de custas, totalizando 873.378 réis - f. 8.
- Certidão de citação do Executado - f. 11.
- Procuração do Exequente a seus advogados - f. 12.
- Audiência realizada em 26 de agosto de 1846. Ausente o Executado, foi determinada a penhora de seus bens - f. 13/14.
- Mandado e auto de penhora. Foi apreendida, na casa do Executado, a quantia de 800 mil réis em dinheiro - f. 15/16.
- Audiência realizada em 5 de setembro de 1846. Ausente o Executado - f. 17/18.
- Foi requerido o apensamento dessa execução a outra, promovida por Elias da Costa Coelho - f. 17.
- Não foi identificada decisão que tenha posto fim ao processo.
Inventário
15 de setembro de 1888
- Thereza Joaquina de Jesus - falecida - f. 1
- Barão do Serro (José Joaquim Ferreira Rabello) - Filho, Testamenteiro e Inventariante da falecida (1) - f. 2
- Rodrigo de Sousa Pimenta - Curador nomeado para os herdeiros ausentes - f. 2
- Henrique da Fonseca - Juiz - f. 2
- (Coronel) Sebastião José Ferreira Rabello (1) - f. 2
- Theresa Ferreira Rabello (1) - f. 2
- Bernardina Rabello de Castro Lessa (2) - f. 2
- Joaquim Manoel de Castro Lessa (3) - f. 2
- Maria Flora de Castro Lessa - (1) (4) (7) - f. 2
- Antônio de Gouveia Ozório (4) - f. 2
- Julia de Castro Ferreira da Costa (1) (5) (7) - f. 2
- (Tenente Coronel) Francisco Ferreira da Costa (5) - f. 2
- João Manoel de Castro Lessa (1) (7) - f. 2
- Isolina de Castro Lessa (1) (7) (ausente) - f. 2
- Thereza de Castro Coelho de Souza (1) (6) (7) - f. 2
- Antônio Coelho de Souza (6) (7) - f. 2
- Amélia de Castro Lessa (1) (7) - f. 2
- Tristão Cardoso Nunes (8) - f. 3
- Francisco Cornélio Ribeiro (8) - f. 3
- Henrique Carlos de Vasconcellos Lessa - Primeiro Tabelião Público do Judicial e Notas do Serro - f. 4
- (Vigário) Jose Alves de Mesquita - responsável pela abertura do testamento da falecida Thereza Joaquina - f. 10
- Rodrigo de Souza Pimenta - Curador dos herdeiros ausentes - f. 15
- (Coronel) Duarte Henrique da Fonseca - Juiz de órfãos - f. 16 e 17
- José Maria Brandão - Advogado do Inventariante, o Barão do Serro, e de outros herdeiros - f. 25/27
- Antônio Rodrigues Coelho Júnior - Advogado de Thereza de Castro Coelho de Souza e seu marido, Antônio Coelho de Souza - f. 22
- (Coronel) Sebastião José Ferreira Rabello - filho de Thereza Joaquina de Jesus (1) - f. 22
- João Luiz de Almeida e Sousa - Advogado de (Coronel) Sebastião José Ferreira Rabello - f. 13/14
- Thomé de Andrade Vilella - Advogado de Theresa Joaquina de Jesus - f. 78
- Américo Ferreira Almeida - Escriturário da Caixa de Amortização - f. 83
- (Coronel) Duarte Henrique da Fonseca - Juiz de Órfãos - f. 84, 111, 203
- Aureliano Edmundo de Campos - Escrivão - f. 110, 111
- Joaquim Henrique Castro (sobrenome pouco legível) de Siqueira - Curador Geral - f. 87
- Olympio Julio de Oliveira Mourão - Advogado de Theresa Ferreira Rabello - f. 107/108
- Antônio Gouvêa Osório - Advogado de Isolina de Castro Lessa - f. 240/241
- Traslado do testamento da falecida Thereza Joaquina de Jesus à f. 4/9, extraído pelo Tabelião Henrique Carlos de Vasconcellos Lessa do Livro 90 de Testamentos (f. 4).
- Abertura do testamento em 16 de julho de 1888 - f. 9.
- Termo de aceitação da função de testamenteiro pelo Barão do Serro, data de 19 de julho de 1888 - f. 11/12.
- Descrição da condição em que foi se encontrava o testamento (cerrado) - f. 12/13.
- Juramento do Curador dos herdeiros ausentes - f. 14/15.
- Juramento do Inventariante - f. 15/17.
- Procuração do (Coronel) Sebastião José Ferreira Rabello a seu advogado - f. 23/24.
- Relação dos herdeiros - f. 28.
- Arrolamento - f. 31/77.
- Certidão de dívida pública (apólices), em favor de Thereza Joaquina de Jesus - f. 78/84.
- Prestação de contas relativa às despesas feitas com a falecida Thereza Joaquina de Jesus durante sua enfermidade e com o seu enterro - f. 90/104.
- Minuta de Partilha - f. 118/137.
- Auto de partilha - f. 138/200.
- Sentença que julgou a partilha, datada de 23 de outubro de 1888 - f. 204.
- Cálculo das custas - f. 205/207.
- Documentos referentes a apólices da dívida pública, provavelmente compensações relativas a pagamentos pelos herdeiros das respectivas parcelas do imposto do inventário - f. 208/249.

(1) Herdeiros de Thereza Joaquina de Jesus.
(2) Filha falecida de D. Thereza Joaquina.
(3) Viúvo de Bernardina Rabello de Castro Lessa, também falecido à época da abertura desse inventário de Thereza Joaquina de Jesus.
(4) Marido e mulher (ausentes) - f. 2/3.
(5) Marido e mulher.
(6) Marido e mulher.
(7) Filhos de Bernardina Rabello de Castro Lessa (falecida) e, portanto, netos e herdeiros de herdeiros de Thereza Joaquina de Jesus.
(8) Louvados, que funcionavam como uma espécie de peritos, que avaliavam os bens indicados pelo inventariante - Termos de aprovação e de juramento dos Louvados - f. 29/30.
Inventário
7 de maio de 1852
- Jacintha Carlota do Amor Divino - Falecida - f. 1/2
- (Capitão) Joaquim Barroso Alves - Viúvo e Inventariante - f. 1/2
- Sabino Alves Barroso - Herdeiro da falecida Jacintha Carlota e Procurador de Maria Alves de Jesus (1) - f. 1 e 218
- Maria Alves de Jesus, viúva de Manoel Jacintho Tavares (1) - f. 1 e 216
- Cezario Alves Barrozo (1) - f. 1
- Aguida Alves de Araújo " (1) - f. 1 e 209
- Marinha Alves [...] (sobrenome ilegível) (1) - f. 1 e 209
- (Tenente Coronel) Faustino Francisco Branco - Primeiro Substituto do Juiz Municipal e Órfãos - f. 1
- José da Cunha Ferreira Rabelo - Escrivão - f. 3
- Antônio Borges Monteiro - Louvado (2) - f. 4
- Malaquias Pereira do Amaral - Louvado (2) - f. 4
- Pedro Caetano Sanches de Moura - Advogado do inventariante - f. 173/174
- Domingos José Augusto de Carvalho - Advogado do inventariante - f. 173/174
- José Marcelino da Rocha Cabral - Advogado do inventariante e de Maria Alves de Jesus- f. 173/174 e 218
- Antônio Cândido da Cruz Machado - Advogado do inventariante - f. 173/174
- Bento Ferreira Carneiro - Advogado do inventariante e de Maria Alves de Jesus- f. 173/174 e 217
- José Joaquim da Silva Bastos - Advogado do inventariante - f. 173/174
- Eduardo Alves Barroso - Advogado do inventariante - f. 173/174
- Joaquim Barros Alves Júnior - Advogado do inventariante - f. 173/174
- Simão da Silva Pereira Lins - Tabelião - f. 174
- Domingos José Augusto de Carvalho - Advogado e curador dos menores - f. 207
- Maria Alves de Jesus - Filha e herdeira de Jacintha Carlota do Amor Divino - f. 214
- Sabino Alves Barroso
- Joaquim Pio Costa - Partidor do Juízo - f. 227 e 815
- Hermenegildo José Pimenta - Partidor do Juízo - f. 227 e 815
- Cezario Alves Barroso - Filho e herdeiro da falecida Jacintha - f. 820
- Localidade: Distrito de São Sebastião dos Correntes (hoje, Sabinópolis - emancipação em 24/02/1924) - f. 1.
- Juramento do Inventariante - f. 2/3.
- Juramento dos Louvados - f. 4/5.
- Descrição e avaliação dos bens e dívidas - 5/74; 77/171.
- Despacho determinando ao inventariante que concluísse o inventário - f. 75.
- Carta precatória expedida ao juízo de Conceição do Serro, onde, ao que parece, havia alguns bens a serem inventariados e avaliados - f. 179/204.
- Despacho determinando que se procedesse a partilha - f. 205
- Auto de partilha - f. 227/815.
- Sentença que julgou a partilha, data de 17 de janeiro de 1853 - f. 816.
- Conta das custas do processo - f. 818.

(1) - Herdeiros da falecida Jacintha Carlota do Amor Divino.
(2) Cidadãos Louvados: indicados para fazerem as avaliações dos bens.
Inquérito Policial + Ação Penal (Homicídio)
13 de junho de 1919
- Sebastião Soares - Réu - f. 5 (qualificação à f. 9)
- Antônio Franklin de Oliveira - Escrivão - f. 4
- João Paulo de Freitas - Vítima - f. 5
- José Raymundo de Morais - Subdelegado de Polícia - f. 5
- Juscelino da Fonseca Ribeiro (1) - f. 5
- David Menezes (1) - f. 5
- João Maria da Costa (2) - f. 10
- José Tibiriçá Drumond (2) - f. 10
- Astodolpho de Assis Morais (2) - f. 10
- Theodomiro Martins Pereira (2) - f. 10
- Odorico Pereira Jesus (2) - f. 10
- Manoel Cipriano Ramos (2) - f. 10
- José Satyro da Costa e Silva - Juiz Municipal do Termo de Ferros - f. 17
- José Lucas da Silva Jardim - Promotor de Justiça Adjunto - f. 14
- José Marciano da Silva - Escrevente juramentado (de Ferros) - f. 15
- Theophilo Henrique Ferreira - Oficial de Justiça - f. 51
- Joaquim Amandio da Costa - Juiz Municipal - f. 52
- José João de Carvalho - Carcereiro
- Arthur Gonçalves Couto - Escrivão do 1º Ofício e do Crime do Termo de Ferros - f. 54
- Júlio de Carvalho Soares - Promotor de Justiça que participou do julgamento - f. 56
- Pedro de Paula Mello - Oficial de Justiça que participou do julgamento - f. 56
- Desembargador Loreto de Abreu - Relator no Tribunal de Apelação - f. 82
- Ministros do STF cujos nomes foram identificados na Revisão Criminal
• Edmundo Pereira Lins - Presidente do STF e Relator da Revisão Criminal - f. 85
• Hermenegildo de Barros - f. 86
• Firmino Whitaker - f. 86
• Arthur Ribeiro - f. 86
• Sebastião de Lacerda - f. 85
• João Mendes - f. 85
- Comarca de Conceição do Serro (Termo de Ferros) - Distrito de Joanésia - f. 4.
- Processo-Crime número 415.
- No Tribunal da Relação recebeu o número 8.924.
- Réu preso em 18 de julho de 1919.
- Crime de homicídio praticado com arma de fogo em 7 de junho de 1919.
- Laudo pericial datado de 8 de junho de 1919 - f. 7/10.
- Às f. 13/14, o Promotor de Justiça denuncia o réu pela prática do crime previsto no art. 294, § 2º, com a agravante do § 1º do art. 39 do Código Penal (Decreto nº 847, de 11 de outubro de 1890):

“Art. 294. Matar alguem: [...]
§ 2º Si o homicidio não tiver sido aggravado pelas referidas circumstancias:
Pena - de prisão cellular por seis a vinte e quatro annos.”


“Art. 39. São circumstancias aggravantes:
§ 1º Ter o delinquente procurado a noite, ou o logar ermo, para mais facilmente perpetrar o crime.”


- Qualificação do réu e oitiva das testemunhas - f. 19/29.
- Interrogatório do réu - f. 32.
- Sentença/despacho de pronúncia, com ordem de prisão, à f. 33.
- Ordem de prisão, com cumprimento, à f. 35.
- Libelo acusatório - f. 40/41.
- Sessão do Júri realizada no dia 3 de outubro de 1919.
- Termo de Juramento do Júri - f. 60.
- Termo de interrogatório do réu - f. 61/62.
- Depoimentos das testemunhas em juízo - f. 63/64.
- Quesitos apresentados aos jurados - f. 65/68.
- Réu condenado a 7 anos de prisão - f. 68.
- Ata do julgamento às f. 71/74.
- Petição de Apelação às f. 75/76.
- Parecer do Ministério Público em segunda instância pugnou pela conversão do julgamento em diligência ou pela anulação do processo desde o despacho de pronúncia - f. 79/82.
- O Tribunal negou provimento à apelação e confirmou a sentença condenatória - f. 82/83.
- Revisão Criminal dirigida ao Supremo Tribunal Federal, onde foi registrada sob o número 2.241. Foi julgada em 9 de abril de 1931, quando foi indeferida, por maioria - f. 84/88.

(1) Peritos nomeados para fazerem o exame de corpo de delito.
(2) Testemunhas arroladas pelo Subdelegado.
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